A importância do Raio-X Dentário

Um diagnóstico preciso é vital para a boa definição de um tratamento, seja em que área da saúde for. De fato, na odontologia, sabe-se que um dente é muito mais do que aquilo que se vê a olho nu. E, muitas vezes, apenas um exame clínico não é suficiente para coletar todas as informações necessárias sobre a situação do paciente. Portanto, para conseguir diagnosticar de forma eficaz, o dentista tem que investigar o que está acontecendo dentro do dente, na parte não visível. E é nesse momento que se ressalta a importância do raio-x dentário. Pois é a radiografia que vai possibilitar uma investigação mais profunda, garantindo segurança ao profissional e tranquilidade ao paciente.

Porém, os aparelhos de raio-x dentário são também fontes emissoras de radiações ionizantes e exigem cuidados em sua utilização. Por outro lado, as inovações tecnológicas têm diminuído consideravelmente a quantidade de radiação e o tempo de exposição. Especialmente com o advento das radiografias digitais.

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Apesar da existência de radiação, o procedimento é seguro, pois o paciente é protegido por um avental de chumbo. Somente algumas situações podem elevar o nível de precaução como, por exemplo, em gestantes. Nesse caso, a paciente deve sempre informar sobre a gravidez ao dentista.

O que é o raio-x dentário?

A radiografia já existe há mais de um século. E, todavia, ainda é utilizada de forma rotineira pela área médica em diversos órgãos do corpo humano, como meio complementar de diagnóstico e terapêutica.

É uma técnica de exame por imagem. Um gerador produz um feixe de raios-x que é projetado sobre uma certa área. Assim, dependendo da densidade e composição das partes atingidas, quantidades diferentes dos raios são absorvidas.

Depois que atravessa a região, o feixe é capturado por um detector. Este pode ser um filme fotográfico ou um detector digital. Dessa forma, consegue-se uma representação bidimensional das estruturas investigadas, no nosso caso, o raio-x dentário.

Quando é necessário um raio-x dentário

Nem sempre o procedimento radiográfico é necessário. Quando as informações passadas pelo paciente, somadas ao exame clínico, possibilitarem a conclusão do diagnóstico, ele está dispensado. No entanto, perdas ósseas, fraturas e cáries profundas ou ocultas normalmente exigem a sua utilização.

Especialidades onde o raio-x dentário é indispensável

Os tipos de radiografias mais empregadas na odontologia são as periapicais e as panorâmicas. A periapical permite visualizar a anatomia de um dente e sua circunvizinhança. Ela é feita de dentro da boca e mostra a situação do dente desde a coroa até o fim da raiz.

A panorâmica permite avaliar todos os ossos e dentes da arcada dentária, a partir de uma única tomada. Nela, o filme é colocado do lado de fora da boca do paciente. A radiografia panorâmica é utilizada também para a Documentação Ortodôntica, que guarda o histórico do tratamento.

Cirurgia Buco-Maxilo-Facial – utiliza o raio-x dentário para o planejamento e acompanhamento de uma intervenção cirúrgica. Lesões, fraturas, dentes em quantidade maior do que o normal e dentes inclusos são diagnosticados através da radiografia.

Ortodontia – além da Documentação Ortodôntica, o registro radiográfico é necessário para o planejamento do tratamento e na confecção de moldes de gesso.

Implantodontia – permite avaliar a condição óssea para a recolocação de elementos dentais. O raio-x dentário auxilia na verificação da necessidade de enxerto ósseo e no acompanhamento da fixação entre implante e osso.

Periodontia – a radiografia é necessária para visualizar perdas ósseas, colaborando para o planejamento correto do tratamento.

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