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6 cuidados para evitar a perda de dentes na velhice

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A verdade é uma só: a perda de dentes, exceto em casos de traumatismos, ocorre devido a patologias bucais. De fato, doenças que poderiam ser tratadas e, mais ainda, prevenidas. A perda de dentes não é uma coisa natural, ou seja, os dentes não estão programados para cair. Esse mito é proveniente das ocorrências nas gerações anteriores, que desconheciam os cuidados necessários para a manutenção da saúde bucal. Mas, mesmo as pessoas que hoje são sexagenárias, tiveram acesso a informações importantes quanto à preservação dos dentes. O documento Saúde Bucal no Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, mostra que o Programa Dentário Escolar foi implantado no Brasil na década de 1960.

 

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Assim, a prevenção, somada aos cuidados específicos para essa faixa etária, permite que uma boca seja saudável até o final dos dias. É certo que outras doenças externas ao aparelho bucal podem afetar a saúde oral, mas seus efeitos também podem ser prevenidos. Com cuidado e assistência profissional, a qualidade de vida dos idosos pode e deve ser mantida.

Como evitar a perda de dentes na velhice

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Evitar as doenças bucais como as cáries, inflamações gengivais e a periodontite é a principal tarefa de adultos conscientes. A perda de dentes decorrente dessas doenças não tem relação com a idade, mas com a falta de medidas preventivas. Por esse motivo, atenção para a primeira dica de cuidados com a saúde bucal.

Higienização diária e caprichada

A limpeza correta dos dentes, gengivas e língua deve ser feita através da escovação pós refeições e antes de dormir. A escova deve ter cerdas macias e o creme dental conter flúor. Para finalizar a higienização, é importante utilizar o fio dental, principalmente após a última escovação do dia.

Nos casos onde houver limitação física, o idoso deve ter a ajuda de um cuidador ou fazer uso de uma escova elétrica. De qualquer forma, a higienização é muito importante para que a pessoa mantenha sua capacidade para falar e se alimentar.

A higiene bucal também evita doenças que as bactérias da boca poderiam provocar no organismo. Esses microrganismos, quando em excesso, podem cair na circulação e chegar até outros pontos do corpo. Nesses casos, podem provocar infecções e doenças como a endocardite.

Atenção para os efeitos das enfermidades externas à boca

Quadros como o de diabetes e o uso de determinados medicamentos podem interferir na saúde bucal. Além de afetar a produção de saliva, deixam o sistema imunológico vulnerável. Dessa maneira, facilitam as infecções por bactérias e fungos e favorecem o aparecimento das doenças periodontais.

Essas patologias podem atacar as estruturas ósseas de suporte dos dentes, podendo levar à perda de dentes.

Hidratação e prevenção contra a Boca Seca

A Xerostomia, mais conhecida como boca seca, é caracterizada pela redução na produção de saliva. Pode estar relacionada a medicamentos, quimioterapia e a algumas enfermidades. A diminuição da saliva dificulta a alimentação e a mastigação, além de prejudicar sua função de proteção e remineralização dentária.

A hidratação deve ser, portanto, uma preocupação constante das pessoas na velhice. Beber bastante água, mesmo sem sede, é bom para a saúde e ajuda a regular a produção de saliva. Um profissional da odontologia pode também prescrever algum medicamento para evitar a ocorrência da boca seca.

Alimentação equilibrada

Uma boa alimentação é preventiva em todos os sentidos. Evitar gorduras, excesso de sal e de açúcar é recomendável em todas as idades. Priorizar verduras, frutas e fibras é especialmente bom para os dentes, pois ajuda na limpeza e no fortalecimento.

Cuidado especial com as próteses

Aftas, ferimentos ou incômodos na boca podem ser indicativos de problemas de ajuste nas próteses. Nesse caso, o dentista deve ser avisado para que faça as correções. Se já houve perda de dentes e há próteses removíveis, estas devem ser limpas fora da boca.  Existem escovas, pastas e soluções efervescentes específicas para a limpeza das peças.

Acompanhamento odontológico periódico

A visita ao dentista é, depois da higienização, o cuidado mais importante. É ele que vai poder identificar e acompanhar, inclusive, os outros cuidados necessários. O profissional especializado para esse público é o odontogeriatra, que vai detectar e tratar os problemas bucais recorrentes nessa idade.

O acompanhamento é necessário para prevenção e diagnóstico, profilaxia adequada e tratamentos. Nas consultas, o dentista pode também identificar e prevenir casos de câncer de boca.

Uma bonito sorriso não é privilégio dos mais jovens. Ao longo da vida, medidas preventivas devem ser tomadas para manter um sorriso agradável e evitar a perda de dentes.

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