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Própolis para proteger os dentes funciona?

própolis para proteger os dentes

A própolis é uma substância usada pelas abelhas para o trabalho de fechamento das frestas das colmeias. É uma combinação de resina retirada das plantas com as secreções da própria abelha. Em função da flora existente, as abelhas podem produzir inúmeros tipos de própolis. Além disso, nem todas as plantas produzem a resina. Em regiões de clima temperado elas não são encontradas facilmente. Em contrapartida, no Brasil há uma imensa variedade em todo o território. Porém, as mais efetivas contra as bactérias encontradas na saliva humana encontram-se nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste. Mais especificamente, em Minas Gerais e São Paulo. Portanto, nem todas as combinações resultam em uma boa própolis para proteger os dentes.

A “argamassa” produzida pelas abelhas, na realidade, combate até 95% da GFT, que é uma enzima. Esta enzima produz uma cola biológica que serve como estrutura para a placa bacteriana. Sem a cola, a placa bacteriana não adere ao dente, reduzindo a ocorrência de doenças bucais.

Composição química da própolis

  • própolis para proteger os dentesResinas e bálsamos aromáticos
  • Ceras
  • Óleos Essenciais
  • Grãos de pólen
  • Pró-vitamina A e todas as vitaminas do complexo B
  • Minerais
  • Flavonóides – ésteres cafeinados

 

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Própolis para proteger os dentes

A ciência já comprovou as diversas propriedades da própolis. Dentre outros, os mais importantes são os efeitos antimicrobiano, anti-inflamatório e cicatrizante. Na Odontologia, várias áreas podem se beneficiar com a aplicação e o uso da substância. Em especial, a prevenção da cárie dentária, que usa a própolis para proteger os dentes.

A cárie dentária é uma doença que desmineraliza os dentes, quando o pH da boca se torna ácido. Essa acidez é provocada pela bactéria Streptococcus mutans, encontrada na saliva humana. Em seguida, a bactéria produz a enzima GTF, para estruturar a placa bacteriana e quebrar a sacarose. A própolis combate o GTF, impedindo a formação da placa, e ainda mata a bactéria.

Tipos de apresentação do produto

própolis para proteger os dentesAs formas mais encontradas de própolis são as cápsulas, tinturas, sprays, balas e o extrato. O produto pode ser encontrado em lojas de produtos naturais e farmácias. Porém as cores podem variar de acordo com a região onde foi produzido. Por outro lado, deve-se considerar a presença de açúcar nas balas e sprays.

Existem dois tipos de extrato: o aquoso, ideal para crianças e pessoas e o alcoólico, mais concentrado. A própolis deve ser mantida em local fresco e arejado e, de preferência, consumida pela manhã, em jejum. Entretanto, se o uso for descontinuado, deve-se verificar sempre a data de validade.

Além dos tipos já citados, existem produtos disponíveis para Odontologia, que levam a própolis em sua composição:

  • Enxaguante bucal – deve-se verificar com o dentista a possibilidade de uso de enxaguantes com álcool.
  • Pasta dental – os cremes aliam os benefícios do produto à proteção do flúor.
  • Gel cicatrizante – acelera a cicatrização, podendo ser usado no pós-cirurgia, ou ainda em pessoas com pouca salivação, ou com boca seca.

Contraindicações

De fato, os benefícios da própolis vêm sendo estudados há pouco tempo pela ciência. Porém, o seu consumo anual no mundo gira em torno de 2,3 mil toneladas. O Brasil produz própolis o ano inteiro e é o terceiro maior produtor mundial. Mas o produto por aqui ainda é considerado um alimento funcional.

Em suma, isso significa que não existe um estabelecimento de dosagens ideais. Seja como for, no caso de crianças, é bom seguir a recomendação de uma gota por quilo, dividida ao longo do dia. Para adultos, de 30 a 60 gotas por dia é o suficiente. Mais de 60 gotas é contraindicado.

Atenção deve ser dada ao risco de alergia, que vem como vermelhidão, coceira ou inchaço. Também, devido à presença de açúcar, pode ser prejudicial a diabéticos. Ou seja, é essencial consultar o dentista para verificar a conveniência de uso da própolis para proteger os dentes.

A própolis ainda é considerada uma substância natural, sem conotação medicamentosa. Contudo, todo produto que interfira nos processos de tratamento deve ser aprovado pelo profissional de saúde.

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