Qual é o tempo de vida útil de um dente?
Um ser humano adulto possui na boca 32 dentes, incluindo os quatro dentes sisos, que podem nem chegar a nascer. Portanto, são 16 em cada arcada, sendo 4 incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares. Os dentes servem para prender, morder e triturar os alimentos. Sua estrutura é formada por três partes: raiz (parte presa aos ossos), coroa (parte visível) e colo, que fica entre as duas primeiras. Da mesma forma, podemos dividir a coroa em três partes: a polpa, a dentina e o esmalte. A polpa é formada por tecido conjuntivo e possui uma grande quantidade de nervos e vasos sanguíneos, o que lhe dá uma consistência mole. Já a dentina e o esmalte possuem minerais em sua composição que vão definir qual é o tempo de vida útil de um dente.
A dentina é uma substância dura, porém sensível, que envolve a polpa do dente. Enquanto na raiz do dente ela é revestida por cemento, na coroa o revestimento é feito pelo esmalte. De fato, o esmalte é a camada que tem maior concentração de minerais. E, certamente, é o que faz o dente ser uma das partes mais duras do nosso corpo.
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É possível calcular qual é o tempo de vida útil de um dente?
Em primeiro lugar, sabemos que o grau de dureza de um dente pode chegar a 8, numa escala de 0 a 10, onde o 10 é o diamante. Além disso, o fosfato de cálcio presente no esmalte pode ser combinado ao flúor, originando um elemento ainda mais resistente.
Apenas essas duas informações já seriam suficientes para concluirmos que os dentes deveriam ser praticamente eternos. Porém, um pequeno fator pode alterar essa lógica. Os minerais presentes no esmalte e na dentina podem ser corroídos por ácidos que se acumulam na boca.
Em consequência, por mais perfeitos que os dentes possam parecer, micro cavidades e pequenas ranhuras vão se formando no esmalte. Bactérias oportunistas se alojam nesses lugares e produzem cada vez mais ácidos. Estes, aos poucos, podem perfurar, formando as cáries e fragilizando os dentes.
Os grandes vilões que reduzem o tempo de vida útil de um dente
Cáries
Em função da fermentação de microorganismos sobre resíduos de alimentos retidos nos dentes, formam-se as cáries. A princípio microscópicas, podem evoluir de forma que as bactérias atinjam a dentina. Em processos mais avançados, a polpa pode ser alcançada e seus nervos atingidos. A partir daí, não raras vezes, há um comprometimento severo do dente.
Da mesma forma, grandes restaurações ou restaurações defeituosas, doenças gengivais e procedimentos dentários reincidentes podem vir a comprometer a polpa dos dentes. É importante ressaltar que as cáries, quando enfrentadas em seu início, são de fácil remoção.
Má-oclusão e Bruxismo
A mordida cruzada e o bruxismo, que é o hábito inconsciente de apertar e ranger os dentes, podem provocar trincas, fissuras ou quebras nos dentes. O alinhamento e a proteção das arcadas nestes casos são fundamentais para que o tempo de vida útil do dente não seja comprometido.
Traumatismos dentários
Esportes de contato e acidentes domésticos ou no trânsito são alguns dos grandes responsáveis por traumatismos dentários. Além disso, alguns hábitos nocivos, como roer unhas, morder objetos e abrir garrafas com os dentes, também podem vir a acarretar problemas, desde pequenas fraturas até estragos maiores.
Alimentação
Alimentos muito duros também podem causar traumatismo nos dentes. Doces duros e pegajosos como balas não só colocam o dente em risco de fratura, bem como grudam nos dentes atrapalhando a limpeza. Comidas e bebidas ácidas atacam o esmalte e aumentam a sensibilidade.
Os corantes de alimentos e bebidas muito pigmentados não apenas escurecem os dentes como também aderem à placa bacteriana, aumentando seu poder. O açúcar em excesso alimenta as bactérias e corrói o esmalte. Por fim, as bebidas que contêm álcool diminuem a produção da saliva, que é um fluido neutralizador natural da acidez da boca.
Os grandes aliados da saúde dos dentes
Higiene bucal e alimentação saudável
Seguramente, uma boca sadia depende da prática de hábitos saudáveis e uma alimentação adequada. Recebemos de presente dentes duros e resistentes, porém depende de cada um de nós evitar que estas características se percam, interferindo em sua longevidade.
Escovar os dentes após as refeições e antes de deitar, em movimentos suaves e circulares, e usar o fio dental para limpar entre os dentes são condições essenciais para a conservação da saúde bucal.
Visitas periódicas ao dentista
A limpeza e a revisão periódica feita no consultório semestralmente é a garantia de um grande tempo de vida útil dos dentes.
Navegue pelos conteúdos do Blog da Uniodonto Uberlândia e conheça mais sobre seus dentes e sua saúde bucal.
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